terça-feira, 1 de maio de 2012

Feliz Dia do Trabalhador? Mas por quê?

Manifesto Comunista
Primeiro de Maio é dia de Luta e não de festa! A lógica do sistema capitalismo baseado no estímulo absoluto ao consumo conseguiu transformar um dia internacional de protestos nua atividade recreativa e de descanso anos luz distante das suas intenções e motivações originais.

Não obstante a possibilidade de que exista algum motivo para festejar, estou bem certo de que bem mais motivos temos para lutar. Mesmo que tenha havido ganho real no salário do trabalhador nos últimos oito anos, que muitas categorias estejam conquistando piso nacional e que possa haver um minguado crescimento no número dos empregos formais criados, cada vez mais temos um trabalhador refém da relação promiscua entre sindicatos, organizações empresariais e governos.

Os sindicalistas modernos são um misto de alegorias para envolver o trabalhador e subserviência aos governos e as empresas capitalistas. Sob o manto de uma suposta diplomacia, críticas contundentes e denuncias de peso são tratadas como anti-sindicalismo e desrespeito as regras do jogo.

Por outro lado, movimentos sociais que mantém uma bandeira de luta baseada nos principais fundamentos da luta dos trabalhadores são marginalizados e desprezados pelos próprios trabalhadores que, apesar de serviçais do capitalismo, incorporaram o discurso dos dominadores e se sentem como os próprios detentores do capital e donos de toda riqueza gerada pela exploração do trabalho assalariado.

O fato é que, para o trabalhador crítico e politicamente organizado, não existe "feliz dia do Trabalhador" mas sim o grito que ainda ecoa em nome de uma "revolução do proletariado" cujo objetivo é unir todos os trabalhadores numa luta incessante para conquista da parte das riquezas produzidas pelo trabalhador e que são desviadas para um restrito grupo de capitalistas.

"Proletários de todos os países, uní-vos"

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