domingo, 29 de abril de 2012

A Banda Podre da Política Brasileira

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Como diria Roberto Carlos, "detalhes tão pequenos de nós dois são coisas muito grandes pra esquecer..." É isso aí minha gente! Agora mais do que nunca, salta aos olhos a banda podre da política brasileira. E, talvez você esteja revoltado com os governistas enquanto outros estão revoltados com os oposicionistas. Bom! Dou-me o direito de estar indignado com ambos e outras bandas também.

Estamos diante da banda podre da política brasileira e, nunca na história desse país, tivemos tamanha oportunidade de desmascarar a classe política e mostrar que são todos farinha do mesmo saco. Vamos aos argumentos.

Você já deve ter notado quão capilares são as políticas de aliança do Governo Federal, dos Governos Estaduais e dos Municipais. Sem fazer muito esforço, você poderá perceber que no conjunto, Oposição e Situação estão, aqui e acolá, se encontrando em algum tipo de aliança política baseada numa tal de particularidade local.

Ora, podemos crer que, ainda que o bem e o mal andem juntos, não dá pra acreditar que eles esteja misturados. Mas, pra andar junto precisa estar misturado! Pronto! Você sacou a grande questão. Os partidos políticos estão ligados por interesses que de longe nada tem a ver com você ou comigo, mas tão somente com a gana por mais grana.

Tudo é muito simples: se o PSDB considera que o PT é um partido corrupto, como pode ele, permitir alianças em Estado e Municípios onde esses partidos passam a andar de mãos dadas. E se for o contrário, como pode o PT tolerar que seus representantes locais andem juntas com os partidos que, no ponto de vista deles, colocaram o Brasil a beira do abismo por conta de corrupção e incompetência?

Enfim, e aqui chega o ponto mais crítico da conversa. Como podem andar tão entranhados um monte de partidos e não ser um testemunha das falcatruas do outro? Fala sério aqui comigo: Você Lembra de ter algum novo governo ter caído de pau nas contas, nas finanças e nos detalhes mais profundos do seu antecessor? Não! Claro que não. Eles podem até soltar alguns estralos, mas o bom da banda podre, ninguém fica sabendo.

Vejam como era interessante o jogo de Carlinhos Cachoeira: Ele produzia provas de crimes cometidos por políticos para negociar com membros do governo e da oposição. Ele barganhava a partir dos escândalos que ajudava a promover e decidia até mesmo até que ponto a bomba poderia estourar. Gente como Cachoeira, está disposta a sofrer as dores penas de uma cadeia sem abrir uma das verdades guardadas em seu arquivo pessoal.

Nesse panorama, a melhor coisa a fazer é atrair pra si um dos aliados do seu adversário, aquele que tenha conhecimento de muitos podres e, nos esgotos da política deixar claro que está disposto a jogar toda merda no ventilador, caso o insistente adversário continue fazendo sua oposição ferrenha e impetuosa. É por isso que muitos se calam e ninguém consegue entender o por quê!

Agora, todos sabem: Na política, como nas máfias, existe um código de ética a ser cumprido. Ou melhor, existe um código de falta de ética a ser respeitado.
DETALHES - ROBERTO CARLOS

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