domingo, 27 de maio de 2012

Corrupção em Alto relevo

Não fosse brasileiro, e já não estivesse chegando nos "entas" estaria com muito maior espanto do que o deste momento crônico em que testemunhamos na terra tupiniquim. A corrupção talvez não seja qualquer novidade pra nós que "nesta terra miserável" vivemos entre feras. Mas agora a corrupção está em alto relevo e somente a imprensa golpista não dá a ela o devido enfoque e espaço.

Isso é fato! Estamos diante de um escândalo devidamente escancarado e que abala em profundidade os pilares da nossa pseudo-democracia. Usando o jargão de Lula: Nunca dantes houve tão consistente prova de que o processo democrático brasileiro é um jogo, um teatro, os resultados evidenciados nas urnas em nada alteram a hierarquia do poder dos que verdadeiramente governam.

Faça um resgate dos escândalos que se seguiram em nossa Nova República. Vá mais atrás! Veja quem mamava nas tetas da ditadura. Claro! Absolutamente comprovado que você vai encontrar uma lógica de poder que sempre manteve os seus fundamentos num grupo de pessoas muito restrita e que, por raras vezes, se confrontaram entre si. No máximo, aceitaram uma alternância para respeitar o teatro democrático.

Agora, vivemos uma nova realidade. Estamos diante de um contexto onde o poder econômico pode já não mais ter a mesma influência que em tempos de outrora [ainda que teime]. Pobre seres, podem em qualquer lugar dessa Terra, diante de um simples computador ou mesmo um celular com acesso a internet, provocar verdadeiras revoluções.

Devemos pensar o que fazer diante da corrupção que salta aos nossos olhos e como reagir de forma a bani-la de uma vez por todas. Não cabe ao surgimento de um líder carismático, não depende de poder econômico, não está dentro da política partidária tradicional, está bem diante de nós. Está na forma como permitimos que nossa riqueza seja administrada pelo Estado e transferida para as mãos de uma minoria que investe pesado para tentar manter 95% da população num estado de torpeza e alienação que já não cabe na era em que vivemos. 

Precisamos de uma nova forma de organização social, uma nova forma de mobilização e articulação com o povo. Urge tomarmos daquela minoria que governa o poder que é das maiorias. É o poder das Massas.

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