O jornalismo brasileiro está diante de um escândalo tão grande quanto sua importância no cenário político, econômico e social. A imprensa hoje cria necessidades, tendências, ídolos e até mesmo revoluções. Tenho plena certeza que não é nenhuma novidade vender notícias, mas ver de forma tão escancarada assim. Acho que é coisa nova.
Mas fiquem em alerta aqueles que não gostam de ser massa de manobra, preferindo ser massa crítica. A Revista Veja (Editora Abril) não é a única e nem será a última a fabricar e vender notícias conforme interesses de determinados grupos. Essa prática pode ser mais comum do que se imagina pois, nem mesmo com esforço acima do normal o consumidor da imprensa "livre" consegue ver isenção e imparcialidade no editorial de muitos sistemas de comunicação.
Até mesmo a imparcialidade é um dissimulado jogo de favorecimento desse ou daquele.
Mas, diante de um cidadão cada vez mais conectado diretamente aos fatos, fica difícil manipular por muito tempo as mentiras produzidas pela imprensa golpista e corrupta. O cidadão comum, hoje, se percebe dentro da notícia, dentro dos fatos. Somos, inegavelmente produtores de fatos políticos e notícias capazes de destronar reis.
O importante porém não é termos parte do controle, mas sim, a livre oportunidade de confrontar, debater abertamente e desmentir em tempo real toda e qualquer notícia viciada que qualquer queira nos impor.
Enfim, sou obrigado a dizer o seguinte: DUVIDE DA IMPRENSA, DAS NOTÍCIAS, DAS SUAS INTENÇÕES. Mas jamais deixe de achar que não existe um fundo de verdade no que ela está expondo, pois, a questão não se termos uma imprensa golpista ou um governo corrupto, mas o simples fato de que não podemos confiar em ninguém.
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