sexta-feira, 25 de maio de 2012

Conversa Fiada de Político

Tem algumas coisas que podemos observar no discurso político que tem um poder hipnótico para as massas. Vou destacar dois mais importantes e outro, nem tanto.

Fernando Henrique quando precisou tomar medidas impopulares para impor o projeto neoliberal do FMI e outros organismos internacionais ele destacou e repetiu seguidamente uma espécie de reza como se houvesse uma necessidade de sacríficio para que o Brasil pudesse se organizar e tomar o crescimento econômico com distribuição de Renda.

Lula quando tomou o poder, foi logo falando em acabar com a fome... Criou o tal "Fome Zero". Manteve a política de governo do governo Lula e investiu pesado na área social. A sacada de Lula foi criar uma meta inatingível, ampliar os benefícios da Assistência Social e dar universidade privada para pobres. Ele também criou seu jargão. O famoso "nunca antes na história do Brasil". Lula foi o cara.

Aqui por essas bandas, Ricardo Coutinho também criou seu chavão, sua marca, sua identidade publicitária para manter e ampliar os votos. Ele imprimiu a ideia da renovação, de que representa o novo, o ousado. Ricardo tentou a todo custo se destacar como os grandes administradores dessa capital e criar sua própria arquitetura para a cidade. Colocou todos os seus adversários como representantes de um passado fracassado e de uma ameaça ao futuro. Ele, apesar da peculiar arrogância, se apresentou e convenceu a todos como um salvador, um homem que escuta e que respeita o povo. Também construiu castelos de sonhos no imaginário da população e tenta a todo custo manter os cidadãos sobre essa nuvem de fantasias e encantos.

A verdade sobre tudo isso é que eles são vendedores de ilusões. Eles oferecem um paraíso na terra mas, na realidade estão apenas dando as pessoas aquilo que sabem que as pessoas querem ouvir. Eles não são obrigados a falar toda verdade mas apenas aquela que for mais conveniente. Eles sempre prometem coisas que não se pode alcançar no tempo de sua gestão e cria no imaginário a necessidade de continuidade de seus projetos para poderem se perpetuar no poder.

Eles gastam mais de metade de nossa renda (subtraída através de impostos) e usam para se autopromover e distribuir entre seus filiados políticos e simpatizantes. São pessoas que não podemos acusar de desonestas, mas que usam e abusam do nosso patrimônio e, neste momento, se esforçam para colocpa-lo ainda mais para o domínio privado.

Não podemos nos iludir quando um político apresenta obras, gasta e "investe" recursos. Ora, somente dessa forma pode se justificar tantos gastos e tantas despesas meteóricas. Somente assim, empresas financiadoras de campanha conseguem resgatar o investimento feito. 

Por essas e tantas outras, não podemos confiar na conversa fiada de políticos. Mas, precisamos, cada vez mais, nos tornarmos mais politizados, mais envolvidos na política e mais fiscais intransigentes de todos os que, com nossa autorização, estão administrando o patrimônio público.

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