terça-feira, 26 de junho de 2012

João Pessoa 2012: Mais do Mesmo

PlenárioPB
Até o dia 30 de junho ainda pode acontecer muitas coisas no cenário político, mas ao que tudo indica teremos um processo eleitoral que nada tem de novo. 


Com uma imprensa fortemente comprometida com grupos políticos hegemônicos, projetos alternativos ganham pouca visibilidade e nem mesmo são considerados para participar do debate.


Cícero Lucena, Zé Maranhão, Luciano Cartaxo e Estelizabel nada de novo representam. Ainda que estejamos felizes em garantir um projeto oposicionista para João Pessoa, somos obrigados a reconhecer que não existe qualquer novidade em nenhum deles, afinal, no fundo, comungam de um mesmo projeto ideológico atrelado a lógica de exploração do homem pelo homem numa prática genuinamente neoliberal, ou, pra quem queira, socialdemocrata.

Esses mesmos, a imprensa viciada e a falta de habilidade das Esquerdas de atrair a atenção das massas para seus projetos políticos criam um cenário sem tantas perspectivas de renovação real. Assim, confirmada as evidências das pesquisas, não dá pra acreditar que teremos qualquer mudança importante na forma de fazer política na cidade de João Pessoa.

Acho que a esquerda precisa ser mais bem vista pelo cidadão pessoense. Acho que os servidores públicos, os trabalhadores em geral precisam perceber e reconhecer que muitas das suas conquistas estão diretamente relacionadas a essa esquerda que muitos costumam taxar como alienada e radical. Definitivamente, se não fossem eles, as coisas estariam muito piores no Brasil.

O PSTU e o PCO possuem uma função que vai além do mero jogo partidário. Quando você vai para os movimentos de luta dos trabalhadores, nas greves, nas mobilizações, no confronto com o poder de Estado, não vê os partidos tradicionais defendendo as bandeiras dos homens que trabalham.

São os militantes do PSTU e do PSOL e suas bandeiras que costumam estar nesse movimentos. Eles não possuem a mera vontade de ganhar uma eleição e dividir entre seus filiados os cargos de governo, mas apresentar francamente um projeto alternativo de sociedade.

Deveríamos, ao menos, dar uma chance para os partidos de esquerda apresentarem suas lutas, seus compromissos. Por mais que haja esforço para jogar nesses partidos a ideia de que são radicais e alienados, esses rótulos só convencem que realmente não conhece e não conversa com eles.

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