Vamos falar sério! O Crime organizado por Cachoeira poderia não existir caso a nossas leis fossem um pouco mais inteligentes e deixassem de querer determinar certos desejos que as pessoas tem.
"Qual foi o bicho de hoje?" Quem é que nessa vida não fez ou já viu alguém fazer essa pergunta? Tenho que concordar com a fala da oposição ao governo Dilma e repetir que o combate ao jogo do bicho no Brasil é uma grande hipocrisia.
Porém a hipocrisia não é porque o governo é complacente, mas sim, porque não faz o menor sentido essa guerra absurda contra esse tipo de jogo. No país da jogatina, onde o governo federal administra uma infinidade de jogos de azar e os Estados também, não cabe essa conversinha de que o Jogo do Bicho e os cassinos devem ser criminalizados.
Mais absurdo ainda é querer combater essas atividades alegando que elas servem para fazer a lavagem de dinheiro do mundo das drogas. Ora! o dinheiro das drogas pode ser lavado no futebol, nos combustíveis, no mercado imobiliário e em qualquer outra atividade onde exista algum tipo de mercadoria sendo comercializada.
Então, se esse bando de hipócritas - que adoram lutar contra uma cultura que está consolidada no Brasil que é o jogo do bicho - querem realmente fazer algo para o bem da sociedade, eles deveriam lutar para regulamentar essas atividades, garantir mecanismos de fiscalização e controle e passar a combater o que realmente faz mal ao Brasil e aos Brasileiros que é a corrupção deslavada atrelada ao desvio de recursos públicos.
Se o jogo do bicho não fosse crime, Carlinhos Cachoeira seria apenas mais um na multidão dos empresários brasileiros e estrangeiros que acariciam nossos parlamentares com doações de campanha, presentinhos especiais e contribuições aos seus familiares para sustentar as "atividades políticas" sem levantar suspeitas pra ninguém.
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