terça-feira, 1 de julho de 2014

Lutar ou Recuar?

Nos últimos dias temos vistos a mais absurda utilização das forças do Estado para esmagar os movimentos sociais e as lutas de trabalhadores que são explorados e massacrados em todas as formas: Justiça decretando ilegalidade de greves, cortes de ponto, demissões, multas a sindicatos e até mesmo prisões. O que fazer! Lutar ou recuar?

A arregimentação dessas forças institucionais para derrotar o povo que trabalha é uma prova gritante de que os trabalhadores estão no rumo certo. Mas, como os donos do poder sabem o quanto dói um corte de salário, uma prisão e o spray de pimenta, usam desses recursos para nos calar e intimidar. Isso porque pouca gente tem coragem de enfrentar essas feras. A tendência das pessoas é recuar e enfraquecer os movimentos de luta. Mas recuar é uma estratégia errada que enfraquece o movimento e todas as lutas que poderiam dela resultar.

Diante de um quadro opressor e intolerante, não pode haver outro caminho se não o da luta franca. Claro que não precisa ser as lutas nas formas violentas mas sim lutas que gerem a comoção social e a unidade das pessoas. A perseverança nos movimentos grevistas e das mobilizações nas ruas podem gerar o resultado que esperamos.

Mas tem uma coisa que os poderosos usam que acho que é a amar mais sacana que eles tem: é colocar os próprios trabalhadores para brigarem entre si. Isso se dá com a cooptação de lideranças e, no Brasil, muitos sindicatos e associações estão servindo aos governos e não ao povo. Aí meu amigo, precisamos nos desgarrar dessa pelegada e, mais que antes, ir pra cima com gosto! Como já disse: com estratégias não violentas.

CONCLUSÃO: Na luta, quando cresce a opressão, não podemos de forma alguma recuar.

Abraço.

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