segunda-feira, 28 de julho de 2014

A política e a Caverna do Dragão

Quem já assistiu o desenho infantil "A caverna do Dragão" sabe bem como é: jovens esperançosos em busca da própria liberdade e com sede de justiça; o Vingador: vilão que não se cansa em desgraçar o sonho desses jovens e, o Mestre dos Magos que, com seu manto de bondade vive ferrando a vida desses coitados para que eles continuem presos a um mundo que não é deles porém, aparece como bondoso, sábio e generoso.

Parece que é assim também na política. 

Assistindo documentários antigos sobre a pobreza no Brasil e vendo as realidades tão discrepantes que existem ainda hoje entre ricos e pobres não dá para ter outra conclusão que não seja: O BRASIL NÃO MUDA para todos na mesma proporção em que se mantém um paraíso para alguns.

A pobreza retratada nas décadas de 60 e 70 não parecem se afastar tanto dos atuais quadros de miséria que são mascarados pelos programas de geração de renda do Governo Federal. Tirada parte da aparente ingenuidade, o cenário parece o mesmo.

Ao andar nos lugares onde o poder do dinheiro não conseguiu se organizar em forma de renda e lucro mas apenas como reflexo perverso da exploração nos leva a concluir o quão perversos são nossos "Vingadores" e nossos "Mestres dos Magos". Eles mergulham nas delícias que o poder do dinheiro e da fama podem oferecer enquanto ensinam ao povo a se conformarem e continuarem numa luta sem fim em busca e um sonho que parece já ter deixado de ser uma esperança na linha do horizonte.

A razão é que eles vendem migalhas de esperanças mentirosas e mostram gotas de bondade num oceano de maldades. Enquanto alguns se revoltam com a fome até mesmo de pequeninos amimais, esses Malignos, simplesmente ignoram qualquer forma de extermínio da pobreza e abusam da retórica demagógica da bondade inexistente em seus corações.

Tal qual na Caverna do Dragão, é prioridade dos governos demonstrar que precisamos seguir seus conselhos e suas orientações e, sobretudo, esperar que algum dia possa se abrir a janela mágica que nos levará ao tão sonhado mundo de liberdade que apenas de longe vemos.

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