quinta-feira, 24 de julho de 2014

CAVALO DE TROIA NA POLÍTICA PARAIBANA

Nada mais natural que reconhecer que nos últimos 12 anos uma figura mitológica se aperfeiçoou e se agigantou no cenário político paraibano com força nunca antes vista. É o tal do " Cavalo de Troia". Figura que sai da mitologia grega para tomar corpo nas alianças político-partidárias em nosso Estado.

Quem diria! Brigas internas dentro de alguns partidos podem representar não uma ruptura mas sim uma estratégia para infiltrar em partidos inimigos pessoas que possam ter acesso a informações privilegiadas e estrategias importantes. Isso não é novidade na história da política mas, certamente, tomou um corpo nunca antes visto!

Os grandes partidos estão vivendo essa saborosa conquista de arregimentar aliados que outrora eram ferrenhos inimigos e estão colocando dentro de seus quadros figuras que apenas esperam a hora de descer de seus cavalos e detonar internamente esses grupos. Não é a toa que as políticas de alianças estão tão frouxas e o poder de compra consegue atrair aliados mas não consegue manter velhos amigos de palanque e de barzinho. Algo de podre nesse reino existe.

A Lei 14 do livro "As 48 Leis do Poder" é clara: "BANQUE O AMIGO, AJA COMO ESPIÃO":
"Conhecer o seu rival é importantíssimo. Use espiões para colher informações preciosas que o colocarão um passo à frenet. Melhor ainda: represente você mesmo o papel de espião. Em encontros sociais, aprenda a sondar. Faça perguntas indiretas para conseguir que as pessoas revelem seus pontos fracos e intenções. Todas as ocasiões são oportunidades para uma ardilosa espionagem".
Não é novidade que alguns mudam de lado e se infiltram nas fileiras inimigas apenas para poder exercer um papel de espião. Não são apenas na KGB e CIA ou nos serviços de inteligência das diferentes nações que as infiltração de espiões e "Cavalos de Troia" são utilizadas. Na política paraibana estão sendo abusadas e refinadas na maior cara de pau.

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