quinta-feira, 24 de julho de 2014

MARKETING POLÍTICO E ASSÉDIO MORAL NO SERVIÇO PÚBLICO

Esse momento de festa da democracia tem algumas marcas muito curiosas para nós cidadãos que vagueamos como a plebe desse reis do poder: a beleza da propaganda e o poder de encantamento que gestores públicos possuem sobre servidores públicos efetivos, prestadores de serviço e até mesmo de empresas terceirizadas ou organizações sociais parceiras. Basicamente, temos dois tipos de sujeitos: os que precisam declarar apoio ao governante de plantão e as que precisam ficar caladas para não serem vítimas de perseguição.

É assim que acontece o Marketing político dentro de muitas instituições públicas. A adesivagem de carros, como um exemplo interessante é a prova cabal de como isso funciona: se o cara é simpatizante do governo, chega orgulhoso com aquele adesivo lindo colado em uma parte do carro ou em diversas partes e, por outro lado, quem não quer nem saber do candidato do governo, não está nem louco de adesivar seu carro. Mas também tem aqueles que adesivam por medo ou pra fazer um "mugué" com o patrão.

Outra coisa legal no marketing dentro do serviço público diz respeito aos convites para participar de carreatas, caminhadas, bandeiradas e adesivagens. Pense! A coisa é muito sutil! Convites feitos dentro da própria repartição, por e-mail, telefone e alguns tem a cara de pau de dizer que é convocação arrastam pequenas multidões de constrangidos para os eventos políticos.

Outro ato legal é agendar ônibus para pegar o pessoa depois da saída do trabalho. Nesse caso, os pobres coitados são obrigado a dar uma terceira jornada de trabalho para agraciar seus candidados governistas e não perder o emprego ou outro privilégio que possua.

Mas nada disso passa apercebido da justiça eleitoral ou é de fácil produção de prova. Nada disso! Pense que é difícil pegar os inocentes do poder que fazem isso e menos ainda encontrar um corajoso ou corajosa que ouse denunciar essas malandragens. Até porque, se denunciar tem mostrar as provas e, provas, provas não existem. E, se existirem, nem de longe, conseguem chegar aos principais interessados nessa boquinha.

Assim, o marketing político dentro do serviço público corre solto e leva a galera do salve-se quem puder a correr atrás dos políticos que elas detestam ou que simplesmente desprezam.

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