segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Saúde pública da Paraíba vira notícia do Fantástico: Isso é MACAbro

Não podemos deixar de perceber o quão sínicos são alguns gestores públicos. Para garantir a politicagem tradicional mentem descaradamente e, outros, manipulam a verdade. No caso da saúde paraibana não se trata de mentiras ou manipulações mas de uma real perversidade contra as pessoas que precisam de atendimentos de urgência.

As declarações do Secretário de Saúde de que o problema é porque o SAMU não está regulando corretamente atenta contra a vida e contra a própria lógica de um hospital de emergência e urgência.

Imaginem em situações extremas onde tenha acontecido um acidente com um ônibus lotado, carros de passeio e motos num mesmo momento. O hospital deveria estar em condições para receber todos estes pacientes prontamente e com todos os recursos necessários. Mas, a verdade é que nem os hospitais do Estado em nem da prefeitura conseguem fazer isso numa situação extrema. E a prova são as retenções de maca do SAMU e a própria queixa do Secretário sobre a falta de regulação.

Mas os problemas da saúde pública não são apenas esses. Falhas de procedimento, recusa de atendimento, pacientes morrendo sem a devida assistência, erros de diagnóstico e omissão de socorro são algumas das facetas. Sem falar dos hospitais que, em alguns casos acabam servindo como depósitos humanos lembrando até os piores campos de concentração nazista: pessoas a espera da morte certa.

O HOSPITAL DE TRAUMA É UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA E, COMO TAL, NÃO PODE RECUSAR ATENDER QUALQUER PACIENTE QUE O PROCURE. Se eles erram na classificação e, sobretudo, na regulação e na resolutividade, não é justo que as pessoas morram enquanto eles brigam.

Lembrando que, quando os assuntos são emergências de traumatologia, neurologia, otorrinolaringologia e oftalmologia apenas o Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena parece ter as especialidades. Quanto as questões clínicas a exemplo de AVCs, hemorragias e hipertenção os pacientes devem ser atendidos ter seus quadros estabilizados e depois, serem encaminhados para rede de referência.

NO FIM, NENHUM PACIENTE PODE TER RECUSA DE ATENDIMENTO NUMA SITUAÇÃO EM QUE ELE PEDE SOCORRO. O CUIDADO COM A VIDA VAI ALÉM DAS REGRAS ESTABELECIDAS PARA FAZER ECONOMIA DE RECURSOS.

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