quarta-feira, 18 de junho de 2014

GOOGLE RETRATA A MISÉRIA.BR

Pode parecer lindo e maravilhoso mas quem já viveu ou vive numa favela sabe muito bem o quão dura e difícil é a sobrevivência. Condições de vidas insalubres e total desrespeito a pessoa já foram um dia motivos de levantes populares e de revoluções.

Lamentável mas hoje, existe um entorpecimento social que gera o encantamento da pobreza e a absurda conformação com condições inaceitáveis de vida.

Não se trata do Google fazer apologia a pobreza e a miséria mas sim de já existir no inconsciente coletivo brasileiro uma espécie de Glamour a respeito das favelas (hoje, ditas "comunidades") e de uma total alienação a sobre o estremo sofrimento que elas representam. Além dos elementos típicos da violência generalizada de nossa sociedade, as comunidades pobres amargam um estigma social que, em certas situações geram um impedimento para que elas possam romper com o estado de pobreza ainda que consigam superar as questões referentes a renda.

É uma pobreza que não se restringe aos bens materiais mas também ao nível de consciência a respeito desse estado degradante. Hoje, podemos assistir ao turismo de favela onde pessoas do mundo inteiro simplesmente viajam ao Brasil para ver essa arquitetura particular que se modela no caos e numa espécie de anarquia estética.

Mas não é propriamente pertencer a favela ou viver nela que se traduz em problema. O problema surge quando uma multidão de conformados e de abastados cultuam e glamourizam isso de forma a fazer as pessoas simplesmente não lutarem para que se pratique a justiça social. Regina Casé é um exemplo típico desse estímulo ao culto da pobreza e das favelas.

NÃO! NÃO PODEMOS ACEITAR QUE AS PESSOAS VIVEREM EM CONDIÇÕES INSALUBRES E INJUSTAS SEJA UM ESTADO DA ARTE.

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