terça-feira, 8 de novembro de 2011

Memória Seletiva e o Culto a Corrupção

Ora! Alguns teimam em afirmar que brasileiro tem memória curta e que facilmente esquece das práticas de improbidade, roubo, corrupção e tantos outros crimes praticados por políticos e também por seus apadrinhados. Quizera que isso fosse verdade! Mas, não é!

Parece haver um cinismo gereralizado no qual os cidadãos escolhem do quê lembrar e para quê lembrar. Não são poucas as vezes que se escuta dizer que não adianta fazer qualquer crítica ou ataque aos que praticam a corrupção, porque no fim quem perde é quem luta pela moralidade. Assim, todos sabem quem são os corruptos, quem anda fazendo festança privada com recursos do povo, mas, prefere esquecer esses atos e somente lembrar das coisinhas boas que tais personalidades fazem com alguns dos cidadãos.

Hoje foi com grande alegria que muitos paraibanos celebraram a chegada de Cássio Cunha Lima ao Senado. Esqueceram dos processos nos quais o sujeito foi julgado e condenado. Também escolheram esquecer que, com base na Lei da Ficha Limpa, o limpo Senador não poderá concorrer em qualquer eleição até 2018. Tiram também o fato que aproximados 1,5 milhão de Eleitores não votaram nele, nem em qualquer outro candidato a senador.

Mais absurdo mesmo, foi ouvir da própria boca do CCL que é um homem de história limpa e que não deve nada. Na realidade, parece ter perdido a capacidade de reconhecer que, sua posse no senado, se dá pelo simples fato da lei ter sido criada em ano eleitoral e não pelo seu currículo ilibado.

Mas um fato ninguém esquece: O senador Cássio, então candidato, teve mais de um milhão de votos (bem mais que o próprio candidato a governador que ele apoiava). Isso é algo que reverbera na mídia e nos seus seguidores obsecados. Esse fato em sim, queima a memória até mesmo do PSDB que no âmbito Federal é um ferenho denunciador dos atos de corrpupçao no governo do PT.

O PSDB Nacional não só abraça o Ficha Suja da Paraíba, mas também aponta uma possibilidade de que o mesmo seja o líder do Partido no Congresso. ISSO É INCRÍVEL!

A memória seletiva realmente parece uma estratégia dos Brasileiros e dos partidos políticos para cultuar a corrupção e os corruptores além de manter sobre um falso discurso de moralidade os esgostos de uma política cínica e de saque permanente aos cofres públicos e, sobretudo, a consciência crítica do Eleitor.



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