sexta-feira, 29 de junho de 2012

A Nova Roda dos Expostos

Em 1734 o Brasil recebia sua primeira Roda dos Expostos. Se tratava de uma política de acolhimento de crianças indesejáveis que teriam sido geradas em relações fora do casamento, seja por traições ou relacionamentos das filhas dos coronéis e Senhores da época.

Havia uma justificativa coerente. Era preciso salvar as vidas daquelas crianças que, prematuramente eram jogadas fora pelas suas mães e famílias e que, em geral, iam acabar nas beiras de estrada, nas matas e eram comidas pelos animais selvagens.

O fato é que a Roda se tornou numa importante forma de exclusão social de crianças que eram rejeitadas pelos pais ou pela própria sociedade. O objetivo era salvar a vida das crianças rejeitadas, mas ela acabou se tornando esse espaço perverso de exclusão e abandono.

Hoje se configura uma nova modalidade de Roda dos Expostos. Agora, não mais em Santas Casas de Misericórdias, mas em clínicas de saúde, e consultórios de psicologia e tribunais. Agora, será dado um destino mais digno para os rejeitados por conta de qualquer motivo que seja, desde pobreza, despreparo, falta de desejo ou qualquer outro: ABORTO.

Isso mesmo! O aborto é a nova modalidade de abandono de crianças numa sociedade que não conhece modos contraceptivos e que prefere salvar a vida, a liberdade e a honra de pessoas que não conseguiram evitar uma gravidez. As crianças, não são importantes nessa escolha, são mera parte descartável do corpo de uma mulher.

Parabéns aos movimentos sociais que estão conquistando essa forma digna de  excluir a matar pessoas sem culpas. E ao Governo do PT e ao Congresso, por estarem cedendo as pressões.

#NovoCódigoPenalAbortaéLegal

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Santa Rita! Cadê o Prefeito? E a Educação!

Algo muito estranho está acontecendo em Santa Rita! Já passa de 95 os dias em que os alunos da rede pública municipal estão sem aulas. Alguém precisa perguntar para o Prefeito Marcus Odilon o que diabos ele tem contra os alunos e as famílias da cidade da qual ele é prefeito.

Será que Marcus está se vingando por não ter conseguido eleger o filho deputado? Será que é em razão dos eleitores de Santa Rita terem confiado nele por tanto tempo. Não! Acho que não. 

Também não me convence a tese de que não há dinheiro para pagar o piso nacional do magistério, afinal, caso o município não disponha de recursos suficientes, o Governo Federal banca. 

É muito grave essa situação! Não dá realmente para ficar calado e assistindo de braços cruzados a esse crime que se comete contra a mente e a inteligência de 16 mil crianças e adolescentes.

Sr. Prefeito Marcus Odilon, tenha uma saída digna desse mandato! Dê o aumento justo que seus professores merecem. Eles não estão pedindo favor, eles não estão infligindo a lei. Apenas estão querendo que se cumpra uma Lei Federal que apenas tenta corrigir uma dívida histórica do Estado Brasileiro com essa categoria tão importante para todos nós.

Ilustríssimo Prefeito! Não deixe que essa malvadeza se estenda para o período eleitoral. O senhor já pensou o que será na campanha eleitoral a família de 16 mil crianças e de mais de mil funcionários revoltados com o seu governo.

Prefeito! Tenha uma atitude nobre e prove sua sanidade! Não deixe essa briga entrar no período eleitoral! Pois, será o senhor e seus candidatos os mais prejudicados.

Prefeito Marcus Odilon, Seu currículo não condiz com o tratamento que está dando aos alunos, famílias e trabalhadores da Educação de Santa Rita.


BIOGRAFIA DE MARCUS ODILON::::::::

  • Prefeito de Juarez Távora, dois mandatos, em 1960 e 1968.
  • Prefeito de Santa Rita por quatro mandatos, em 1978, 1988, 2004 e 2008.
  • No mandato de 2009-2012, ocupa pela quarta vez o cargo de prefeito de Santa Rita, sua cidade natal.
LIVROS PUBLICADOS

  • Poder, Alegria dos Homens, 1965;
  • Santa Rita do Tibiri, 1982;
  • Gatilho e Sangue na Assembléia, 1984;
  • Adalberto Ribeiro, o Senador da Constituinte, 1984;
  • Por um governo Povo da Silva, 1984;
  • Pequeno Dicionário de Fatos e Vultos Históricos da Paraíba, 1985;
  • O Livro proibido do Padre Malagrida, 1986;
  • Camumbembe e seus parentes (organizador), 1997;
  • Uma Revolução em Santa Rita, 1999;
  • A Humanidade sem culpa, 1994;
  • Antropofagia, Existiu ou Não, 2000;
  • Água Doce de Ontem, 2000;
  • Juarez Távora de Hoje, 2000;
  • Doutor Fonseca, 2000;
  • Camillo de Hollanda, 2001;
  • Logradouros da Grande João Pessoa – Personagens e Fatos, co-autoria de Natércia Suassuna Dutra Ribeiro Coutinho, 2001;
  • Filhos de Deus, 2002;
  • Santa Rita de ontem e de sempre, 2004.

PREFEITO! HONRE ESSE CURRÍCULO ou DESISTA DA VIDA PÚBLICA!

Ostracismo versus Renovação na Política Paraibana

Tenho ouvido muita gente com esse discurso fajuta sobre a tal necessidade de renovação e juventude na política Paraibana. E, tantos que se apresentam como essa milagrosa renovação e criticam candidaturas como a de Cícero Lucena e a de Zé Maranhão. Francamente! Isso é uma mentira deslavada.

Desafio aos que se consideram representantes desse discurso de renovação a mostrarem que realmente é o novo na política paraibana. lembrando que o atual (des)governador foi eleito justamente por representar essa tal renovação, apesar de aliado de um dos grupos políticos mais tradicionais da Paraíba, atualmente representado por Cássio Cunha Lima.

O (des)governo de Ricardo Coutinho vem reproduzindo o que existe de mais jurássico na política. Muitos são os que afirma categoricamente que ele, o PSB e os seus aliados, conseguiram retroceder a política do Estado aos idos da década de 1930. Eu concordo!

Ricardo Coutinho reproduz o velho empreguismo no serviço público, uso da máquina, troca de apoio por cargos, perseguição ao funcionalismo público, clientelismo, privatização do Estado e tantas outras incoerências com um real projeto socialista.

Vamos zerar o placar nesse ponto. Nenhum dos candidatos que, segundo as pesquisas, tem mais chances de ganhar as eleições em João Pessoa, nada possuem de renovação e, a maior prova disso é que eles em vários momentos do passado estiveram andando de mão dada. O que justifica afirmar sem medo que são todos farinha do mesmo saco.

MUDA O SACO, MAS A FARINHA É A MESMA.