UPA do Valentina, Traumas e a troca de seis por meia dúzia

Quando Ricardo Coutinho, ainda prefeito, inaugurou o Trauma de Mangabeira ele o fez curiosamente fechando a maternidade Santa Maria e também a emergência e a traumatologia do Santa Isabel. Aquela figura, além dessas, fechou outras unidades na cidade. Curioso é que ele parece ter feito novos discípulos e o Governo de Luciano Cartaxo acaba de fazer algo parecido quando inaugura a UPA do Valentina e, ao mesmo tempo, fecha o Hospital do Valentina para as emergências e deixa apenas a pediatria. 

Não basta lembrar que o Hospital do Valentina passou alguns anos fechados e quando abril apenas com pediatria causou grande revolta da população porque essas precisavam também de outros atendimentos.

Mas isso não para e a mania de mudar seis por meia dúzia parece ter virado uma moda na Paraíba. O Candidato Ricardo Coutinho está batendo no peito e dizendo que abriu um segundo hospital de Trauma em João Pessoa (anexo do "Traumão") mas, na realidade, para quem conhece João Pessoa o que aconteceu é que o antigo Prontocor foi fechado e, em seu lugar, se abriu um anexo do Trauma que, diga-se de passagem, bem que tá merecendo uma visita das autoridades de fiscalização pra saber se tá essa "Brastemp" toda.

Outro assunto importante diz respeito a esse número meteórico de se realizar no Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena três mil cirurgias por mês. Pra quem já fez a conta tá sabendo que é uma média de 4 cirurgias por hora e, considerando que, até onde seis, o Trauma possui apenas três salas de cirurgias, então fica a média de uma cirurgia a cada trinta ou quarenta minutos.

UMA COISA PARA TERMINAR: PROPAGANDA GOVERNAMENTAL EM PERÍODO ELEITORAL, AINDA QUE SEJA DE GOVERNO MUNICIPAL É DE UMA FALTA DE RESPEITO COM O CIDADÃO E COM O RECURSO PÚBLICO SEM TAMANHO.

OUTRA COISA PRA TERMINAR: AS PLACAS DE PROPAGANDA DE GOVERNO CONTINUAM POR TODA CIDADE. Algumas, foram tiradas as logos, mas em outras, como a da Lagoa, tem outdoor e logos garrafais. E, no Trevo do shopping Mangabeira tem uma faixinha colada na cerca do prédio da Polícia Civil.